Cá voltamos à comemoraçãozinha daquele que com o seu contributo fez acontecer vida.
O meninos pequeninos que sem fazer a ideia porquê, são levados ao seu pai, alguns com uma gracinha na mão, na sua inocência usual. Dão e recebem beijos, e até abracinhos.
Há, depois os que celebram a memória dos que já cumpriram o seu tempo. Voltam ao amor virginal, pois que pouco importa o que ficou pelo caminho.
Os restantes sentem, mais ou menos, um festejo tão vago e ténue como se festeja a primavera.
Não são os afectos que se diluem, é, por ventura, a imagem lateral e quase irrelevante que desde os tempos imemoriais, através da figura de São José, nos habituamos a ver o Pai. Em silêncio, e zelosamente, leva nos seus ombros todas as cargas.
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