quinta-feira, 14 de março de 2019

Passeio

Vinda de uma memória
Ainda  a preto e branco
Percorria uma aldeia vivida
Cada recanto, um encanto
O chão era duro e gasto
Redondo de tantos pés descalços
As chaminés estavam caladas
Assim como as ruas e os becos.
Só falavam a largura das vistas
Nas casas as grandes pedras,
Feitas de rochas recortadas
Entre pequenas linhas de musgo.
E nesse passeio vagaroso e deslumbrado
Perguntava-me
"Como seria dormir aqui?
"Nesta paz tão silenciosa..."

Liguei o carro e parti.

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